terça-feira, 28 de setembro de 2010

O amor que se preza...


O amor que se preza não é encontrado facilmente, não está em prateleiras, não se vende em farmácia, não é presente embalado às pressas, não se esconde embaixo do colchão.


O amor que se preza é item raro, construído e moldado a quatro mãos, não tem comparação de tamanho, cor ou sabor, não se reduz ao tempo, não se achata ao descontentamento.

O amor que se preza é digno sem dizer, é sincero sem se gabar, é torto para encaixar, mas nunca é menos do que devia, insalubre ou indesejável.

O amor que se preza tem como missão proteger e como carma a felicidade.

O amor que se preza abre os olhos sempre antes, antecipa os passos para descobrir sorrisos, enternece só de ouvir.

O amor que se preza comete erros, mas nunca intencionais. É puro em cada troca de olhar. É condescendente com as falhas do outro. E se acredita eterno.

O amor que se preza é motivo de gozo, orgulho e satisfação. E torna únicos os amantes em um universo onde há mais paixões efêmeras do que relações verdadeiras, feitas de luz e sombra, de descoberta e ócio, de medo e conquista, de sonho e de contas.



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Para você que tem um amor assim, que a sua semana te permita iluminar o seu amor.



Para você que ainda não encontrou o seu amor, tenha esperança e nunca desista. O amor não se preocupa com o tempo.



Para você que já teve um amor assim, lembre-se dele com saudades, nunca com mágoa, para poder seguir em frente.



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Fiquei ausente uns dias, mas só o suficiente para cumprir uma agenda extensa e cuidar um pouco do que rola aqui por dentro.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Para todo tipo de gente


Sim. Este mundo é feito para e de todo tipo de gente. Gente de tudo quanto é cor, tamanho, expressão, cultura, religião e até humor. Mas muitos acham que são donos do mundo, sem ser... Este mundo, azulzinho, repleto de defeitos e qualidades, é nosso. Ensinar isso aos nossos filhos é a tarefa mais árdua e prazeroza de nossas vidas. Ensinar e aprender com eles que cada um pode ser do seu jeito, que cada um pode gostar de uma coisa, que cada um pode amar de forma única. Somos todos diferentes e iguais ao mesmo tempo. Diferentes na nossa forma, no nosso conteúdo e iguais no nosso desejo: a felicidade.
Posto hoje, logo abaixo, um vídeo que recebi esta semana, em horas de desespero e desalento, quando me sentia bem sozinha nos meus problemas cotidianos. Como sozinha? Em um mundo repleto de gente? Impossível ficar só, mas sempre possível se sentir só em nossas diferenças. Onde há respeito e solidariedade, sentir se só é sempre por pouco tempo.
Produzido pela INDICA com a participação de crianças e de jovens em situação de risco. Se quiser conhecer, acesse: http://www.projetobemmequer.org.br/. E, se tiver 15 minutinhos, assista ao vídeo e pense bem: a gente pode mudar de caminho sempre. Mas o caminho é só uma forma de ser feliz.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Para uma viagem sem dia de volta


“Guardar uma coisa não é escondê-la ou trancá-la,

Em cofre não se guarda nada,

Em cofre, perde-se a coisa à vista”

Antônio Cícero


Esta música aí de cima foi a trilha de um momento especial da minha vida. Ainda era tempo do toca-fitas. E eu a ouvia sem parar em um cassete antigo e sem caixa. Era para ter aprendido, naquela época, a ser menos pisciana, a guardar menos do que guardo, mas não aprendi.

As tentativas foram várias. Quis, em vários momentos, colocar o meu lado sagitariano prático como só ele para dominar qualquer ação. Quis, em vários momentos, ser desapegada e dizer “tanto faz”. Quis jogar fora as chaves do cofre, mas as chaves fazem parte de mim.

Se tivesse que sair sem dia para voltar, tentaria levar na bagagem somente o essencial. Mas o meu essencial lota um guarda-roupa sem roupas, uma casa sem móveis e um coração sem mais espaço.

Nunca saio avulsa, vazia, repleta de nada. Quando consigo me desfazer de quase tudo, me resta um telefone, uma chave e uma pressa louca de voltar. Às vezes queria menos, bem menos. Porque o muito é uma delícia, mas ocupa espaço, demanda tempo e, muitas vezes, esconde o essencial. O “muito” rouba da gente a luz que deveria nos dar.

E o que é essencial diante de tantos sentimentos, tantas vidas já vividas, tantos sonhos imaginados, tantos tombos já tombados? O essencial, escondido no tal cofre, e que deveria iluminar a minha vida e a sua é o amor, o respeito e a solidariedade.

O restante, para qualquer viagem sem dia de volta, é supérfluo. Mas como se ensina a uma pisciana, que ainda guarda na gaveta o primeiro desafeto, a se desfazer do que pesa na bagagem? Eu preciso de esperança também, é certo, para acreditar que daqui até o final desta viagem sem dia de volta haja um lugar onde o essencial me ilumine e eu consiga iluminar somente o essencial.

“O céu deve ser assim... O céu deve isso a mim”. Marina Lima

sábado, 4 de setembro de 2010

No cinema quando eu era criança

Os melhores por Luisa, ainda criança... estes me fazem viajar em sessões da tarde, em filas na porta do Cine Ritz e em férias cuja a grande diversão estava na telinha pequena ou grande. Naquela época, não se tinha tantas opções. Mas as opções existentes eram maravilhosas!




A Dama e o Vagabundo (1955)

É o clássico que mais gosto e é a cena mais romântica do cinema a divisão do macarrão entre os dois.



Peter Pan (1953)

Quem não quis ficar pequeno para sempre que atire a primeira pedra? E depois de remasterizado, a Sininho se tornou ainda mais perfeita e, como nunca fui muito afeita a princesas, esta seria uma fada-princesa favorita.

Esqueceram de mim – Perdido em Nova Iorque (1992)

Eu já não era tão criança assim, mas sonhei em passar um Natal em Nova Iorque. E este filme representa todos os outros de Natal que adoro.


Bernardo e Bianca (1997)

Dois ratinhos, um orfanato, muito choro e a certeza de que vale a pena ajudar os outros.


Dumbo (1941)

“Eu nunca vi um elefante voar”. Tem uma mãe que protege seu filho, tem um filho que aprende a voar sozinho, tem um rato inteligente e amigo e tem blues...


Saltimbanco Trapalhão (1981)

De novo a música... Chico Buarque encanta em uma trilha sonora que faz parte da minha infância. E Renato Aragão produz o melhor filme da carreira dos Trapalhões. Inesquecível!


ET (1982)

No original, com narração do Michael Jackon... e aqui com toda a ternura de uma menininha loira que não parava de falar e de um alienígena que voava em direção da Lua depois de dizer: “caaaaasaaaa!”.


História sem fim (1984)

Quem não quis entrar em um livro de história e voar como Falcon? A história de Atreio está disponível em DVD e ainda encanta os pequenos, apesar dos efeitos especiais ultrapassados.

O Mágico de Oz (1939)


Por falar em efeitos especiais, quem precisa deles se Judy Garland resolver cantar “Over the rainbow”. Eu não. Vejo todas as vezes, viajo para Oz, faço novos amigos e fico feliz. Aqui também está contemplado outro musical: Mary Poppins (1964).

Karatê Kid – A hora da verdade (1984)

Se o favorito do meu filho é a versão 2010, a minha é a de 84, que assisti repetidas vezes na sessão da tarde e representa todos os outros filmes desta época: De volta para o futuro, Indiana Jones, etc. Eu queria ser a Elizabeth Shue!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

No cinema com Luisa


Os melhores pela mãe do Tomás... estes são filmes que já vi adulta do lado do pequeno ou de outros pequenos que fazem parte da minha vida.

Wall-E (2008)


Me fez chorar no cinema em pensar que é isso aí... O que estamos fazendo com o planeta? E também com vontade de começar tudo de novo e ser a Eva de alguém.


Viagem de Chihiro (2001)

Eu e filho temos algumas coisas em comum. Ver uma menininha de 10 anos crescer diante das mudanças em um filme repleto de poesia, ação e mais bela ilustração japonesa sempre me faz ficar arrepiada. E se há algo no mundo que devemos temer é a perda das lembranças. Não somos nada sem elas.

Shrek (2001)

O primeiro e só ele. A história deste ogro que conquista a princesa e a história desta princesa que abre mão das riquezas e dos salamaleques para estar ao lado do homem que ama é conto da vida real. Eu quero este ogro para mim!

Procurando Nemo (2003)

O pai de Nemo está desesperado procurando por ele e eu me lembrei de tantos filhos que procuram por seus pais. Se fosse como nos filmes e com final feliz, ia ser bom ser o Nemo.

Toy Story 3 (2010)

No meu caso, o herói favorito é Woody, que dá um jeito de manter a sua família unida.

Ponte para Terabítia (2007)

Em caso de mudança inesperada, quero ir para Terabítia, onde amizades verdadeiras duram para sempre. Filme lindo sobre a amizade entre um menino e uma menina, que vivem o drama de ser diferente buscando solução na magia de uma amizade.


Tainá – Uma aventura na Amazônia (2000)

Eu tinha um afilhado pequeno e uma vontade enorme de estar ao lado dele... Foi a estréia dele em uma sala de cinema, em um filme brasileiro, cheio de ação e que me fez entender que sagitarianos ficam em pé vendo filme.

As Crônicas de Nárnia (2005)

O filme é lindo, cheio de metáforas e me lembra o meu trio: Tomás-Carol-Rogério!

Coraline (2009)

Uma menina que não se sente “tão amada assim” pelos pais é o pano de fundo de um filme que mistura terror e suspense de uma forma surpreendentemente infantil.

O Rei Leão (1994)

É Disney!!! Não podia faltar. O Simba representa aqui outros heróis: Bambi, Pinóquio e Branca de Neve. O negócio é superar e a Disney sabe como ninguém dar lições de superação. Esse filme eu já vi adulta, mas não consegui mostrar para o Tomás. Não tem em DVD!!!

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

No cinema com o Tomás


Serão 5 dias de folga para o pequeno (feriado e conselho de classe) e nos dias que antecedem um longo descanso resolvemos fazer a lista dos nossos filmes infantis favoritos. Foi muita discussão para chegar a uma lista de 10 para cada um de nós. Tentamos lembrar nomes antigos, de filmes vistos há tempos atrás, sentadinhos no sofá de casa.

No meu caso, foi mais difícil. Então, ganhei duas listas para contemplar os favoritos da criança e da adulta que adora filme de criança. Pode escolher um para ver ou rever, que a diversão é garantida. Os critérios de escolha foram emoção e boas lembranças. Para cortar, tivemos que ser injustos. O filhote, por exemplo, não quis nenhum que o fizesse chorar e tirou o Wall-E.

Para não ficar longo demais, dividi em três posts, que serão publicados até amanhã.


Primeiro, sempre os pequenos... E aqui, na lista, muitos filmes para maiores de 10 anos. Segurei o tanto que pude, mas percebi que ele queria algo mais e que dava conta deste algo mais. Para ele, neste filmes há mais lúdico do que olhos adultos podem ver.

Os melhores por Tomás...

Viagem à Chihiro (2001)


É o favorito do Tomás, por causa de um certo dragão que sai do rio e porque no final dá tudo certo. Foi feito antes dele nascer, mas um encontro na locadora garantiu uma apresentação encantadora.

Star Wars III – A vingança dos Sith (2005)

Aqui começa uma saga. Meu filho adora filmes que têm continuidade e nunca acha o primeiro o melhor. Este ele escolheu porque Anakim Skywalker (chamado por ele de Arakim) se transforma no temido vilão Darth Vader.

Harry Potter e o Enigma do Príncipe (2009)

Perto do final, o bruxo já é um adolescente e desconfio que o Tomás gosta muito disso.... Mas garantiu que a escolha por este e não pelo primeiro é porque finalmente alguns segredos são revelados. E não sou eu quem vou revelar quais, né?

Toy Story III (2010)

“Mãe, quem não gosta do Buzz?”... Acho que todo mundo gosta do Buzz e este filme enche os olhos de quem ainda vai crescer e não se imagina longe dos brinquedos e de quem já deixou os seus pelo caminho.


Alice no País das Maravilhas (2010)

Todo mundo esperava mais da versão de Tim Burton. Mas meu filho e me enteada ficaram muito satisfeitos e só queriam mesmo era um final feliz entre Alice e o Chapeleiro Maluco.

A Dama e o Vagabundo (1955)

“Mãe, este filme me lembra você...!”. E está lá na minha lista também.

Piratas do Caribe – O Baú da Morte (2006)

Ninguém no mundo gosta mais do Capitão Jack Sparrow do que o Tomás. E ele gosta deste em especial, porque o Jack está muito engraçado.

Indiana Jones e a Última Cruzada (1989)

Bastou um encontro com Harrison Ford para que o Tomás tirasse o chapéu e improvisasse um chicote. “Ele é o cara!”. Eu também achava...

Karatê Kid (2010)

Não adianta. O último é sempre o melhor. Mas tenho que concordar que o filme é tão lindo quanto a primeira versão.

Crônicas de Nárnia (2005)
Se você não foi à Nárnia. Vá agora... A entrada está dentro do armário e o Tomás queria ser o princípe Pedro a qualquer custo. Este é o único número 1 preferido pelo pequeno. Mas isso só até lançarem o 3.