É amanhã. O recomeço das aulas está lá marcado na agenda. Em casa, os preparativos tomaram conta dos últimos dias. Há um cheiro que me dá saudades de folhas novas e lápis tinindo com suas cores vibrantes. Cadernos para encapar (confesso que pago pelo serviço), etiquetas para preencher, uniformes para passar, uma nova professora para conhecer e velhas regras para lembrar ao pequeno. E ele já não é mais tão pequeno. A sua resposta mais usual é sempre um aborrecido: eu já sei, mamãe! Como se me avisasse que a música passa repetida na minha caixa de som.
- Filho, seja camarada com os seus colegas!
- Filho, respeite a professora!
- Filho, cuide bem do seu material!
- Filho, preste atenção na aula!
- Filho, não se meta em confusões!
E, para tudo, um enorme JASEI. O que fazer quando quem era pequeno se torna grande e segue seu caminho sem olhar para trás, mas aqui dentro ainda é um desprotegido ser à mercê da minha orientação? Sei que ainda tenho muito a ensiná-lo. Ainda sou eu que digo quando algo está errado ou certo. Mas já ouço questionamentos e contraposições. Ainda sou eu que levo e busco, mas de repente ele me afasta um pouco para dizer o seu limite. Ainda sou eu que decido onde irá estudar, mas ele já não vê o mundo pelo meu olhar e faz planos do qual eu não faço parte.
Mas, como diz a canção que ilustra este post, o que está comigo aqui sempre ficará guardado e a vida segue em frente, sem que eu possa impedir. Se o meu menino toma o mundo pelas mãos, o que eu devo fazer? Além de olhá-lo e de pedir a Deus que cuide dele sempre como se ainda fosse o bebê que acalantei.
Ah, é tão difícil deixar os pequenos crescerem, parece que nosso coração vai ficando cada vez mais apertadinho... O incrível é que nosso coração acaba tendo que crescer também, para caber mais dúvidas, tristezas, descobertas, conquistas, frustrações, amor! bjs e bom recomeço para vocês!
ver um filho crescer é um misto de alegria com saudade (do tempo de bb)!!! manu esse ano (ela foi para o jardim ll) terá apostila de matemática e português. ficou muito feliz com a 'estrada' que a pequena está percorrendo, com os desafios que está superando.... mas ao mesmo tempo me dá um aperto no peito só de saber que o tempo está passando e quue minha filhinha está crescendo numa velocidade..... coisas da vida!!! temos que lidar com isso!!
Esses dias de recomeço, de novas séries, novas etapas mexem tanto conosco, né? Coincidentemente, também estou a escrever sobre isso. Sobre como meu rebento encarará os novos desafios escolares...
Nós, por outro lado, ficamos do lado de cá, até onde dá pra ir (fisicamente). Porque não-fisicamente, vamos até onde os olhos não enxergam...
Quando pequena, brinquei de bonecas e de casinha sem saber do futuro. Treinei direitinho, mas depois o treino não me serviu para muito. Me tornei mais do que esperava. De filha e irmã, ampliei o leque para jornalista, mãe, artesã, amiga, ex. No desafio de ser, tenho que usar todos os dias muita paciência, persistência e sobretudo, amor. Na nova família, somos mais do que pensávamos, temos mais do que tínhamos anteriormente.
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Ah, é tão difícil deixar os pequenos crescerem, parece que nosso coração vai ficando cada vez mais apertadinho...
ResponderExcluirO incrível é que nosso coração acaba tendo que crescer também, para caber mais dúvidas, tristezas, descobertas, conquistas, frustrações, amor!
bjs e bom recomeço para vocês!
ver um filho crescer é um misto de alegria com saudade (do tempo de bb)!!!
ResponderExcluirmanu esse ano (ela foi para o jardim ll) terá apostila de matemática e português.
ficou muito feliz com a 'estrada' que a pequena está percorrendo, com os desafios que está superando.... mas ao mesmo tempo me dá um aperto no peito só de saber que o tempo está passando e quue minha filhinha está crescendo numa velocidade.....
coisas da vida!!! temos que lidar com isso!!
Esses dias de recomeço, de novas séries, novas etapas mexem tanto conosco, né? Coincidentemente, também estou a escrever sobre isso. Sobre como meu rebento encarará os novos desafios escolares...
ResponderExcluirNós, por outro lado, ficamos do lado de cá, até onde dá pra ir (fisicamente). Porque não-fisicamente, vamos até onde os olhos não enxergam...
Bom retorno ao pequeno Tomás!