Hora do almoço. Hora de perguntas e muita falação. Só almoço em silêncio se for bem longe do filhote, porque quando chego em casa, invariavelmente, ao sentar na mesa, ele começa o falatório, que inclui o relato dos desenhos, reclamações (sempre são muitas) seguidas de broncas e perguntas (todas as possíveis). Uma das últimas foi se o buraco negro não tinha fim. Eu, na minha limitação em conhecimentos astronômicos, disse que até onde se sabe, ele não tem fim, é infinito. Então, ele disse: - Eu queria jogar a sua “bravura” lá dentro! Eu ri antes de corrigir: - Deve ser a minha braveza, filho, que você queria jogar fora!
É. Eu também queria. Mas queria jogar junto com ela as preocupações com o futuro, os medos, as prestações, o cansaço, o mau humor, a covardia, os dias cinza, a insônia, a fome, as palavras que não devia ter dito, os quilos extras, parte do passado. Seria um tanto bom jogar esse lixo fora sem ficar reciclando eternamente...
É. Eu também queria. Mas queria jogar junto com ela as preocupações com o futuro, os medos, as prestações, o cansaço, o mau humor, a covardia, os dias cinza, a insônia, a fome, as palavras que não devia ter dito, os quilos extras, parte do passado. Seria um tanto bom jogar esse lixo fora sem ficar reciclando eternamente...
se o tomás achar um jeito de jogar sua bravura-braveza no buraco sem fim e vc os seus lixos irrecicláveis, me avisa pra eu aproveitar a viagem??????
ResponderExcluirtudo há de melhorar. e o lixo há de diminuir.
boa semana, amiga, sem insônia e boas notícias.
obrigada pela visita no blog.
não conheço o SVU...
ResponderExcluirq absurdo! na sexta-feira eu só trabalhei antes de ir para a casa da Dri, viu amiga? magoei...
bjo!