Muitas vezes aprendo mais com o meu filho do que o que eu calculo ensinar a ele. Ele me ensina a priorizar tarefas, a gritar menos, a aceitar defeitos com muita tolerância e amor, a gostar de cabelos arrepiados, a escolher cuecas, a dormir mais tarde a acordar mais cedo, a incomodar um médico domingo à tarde, a sonhar acordada, a jogar memória, a reconhecer em mim mais da minha mãe do que eu imaginava, a matar leões, monstros e desilusões, a ver claro onde está evidentemente escuro... É lição a todo instante. Mas é claro que sem nenhum reconhecimento. Ele tem que acreditar que sou quem vou ser a sua mestra até o final... Modelo de educação tradicional (risos). Eu sou a mãe, ele é o filho. Eu ensino a arrumar a cama, fazer a tarefa, falar obrigado, amarrar os sapatos, comer de boca fechada, pedir desculpas. Coisas, realmente, muito importantes.
Acontece que as lições de economia, aquelas que eu nunca tive, têm sido alvo de muitos questionamentos. Já tentei o cofrinho, a semanada, o que é caro e o que é barato, manuais e mais manuais. Nada adianta diante do desenfreio consumista do meu pequeno. Eu divido esta angústia com outras mães, que igualmente me relataram que seus filhos não conseguem saciar o seu desejo de consumo. Ele tem uma lista interminável de desejos urgentes a serem realizados. A todo tempo ele negocia pequenos favores por barganhas econômicas. É trash! Eu não cedo, mas estou sem argumento, assumo. Outro dia, ele me saiu com esta lição de economia, que vou ver se vendo para alguém mais sábio que eu. Logo cedo, ele me lembrou do último maldito lançamento da indústria dos brinquedos, do seu desejo constante de obter aquele objeto, depois é claro dos dvds, revistas, bonecos, videogame, etc. Isso, ele ainda estava na cama.
Eu, inocente, apenas disse:
- Tomás, mamãe está muito apertada.
Ele, nada inocente, respondeu:
- Então, vai ao banheiro, que depois a gente conversa.
Acontece que as lições de economia, aquelas que eu nunca tive, têm sido alvo de muitos questionamentos. Já tentei o cofrinho, a semanada, o que é caro e o que é barato, manuais e mais manuais. Nada adianta diante do desenfreio consumista do meu pequeno. Eu divido esta angústia com outras mães, que igualmente me relataram que seus filhos não conseguem saciar o seu desejo de consumo. Ele tem uma lista interminável de desejos urgentes a serem realizados. A todo tempo ele negocia pequenos favores por barganhas econômicas. É trash! Eu não cedo, mas estou sem argumento, assumo. Outro dia, ele me saiu com esta lição de economia, que vou ver se vendo para alguém mais sábio que eu. Logo cedo, ele me lembrou do último maldito lançamento da indústria dos brinquedos, do seu desejo constante de obter aquele objeto, depois é claro dos dvds, revistas, bonecos, videogame, etc. Isso, ele ainda estava na cama.
Eu, inocente, apenas disse:
- Tomás, mamãe está muito apertada.
Ele, nada inocente, respondeu:
- Então, vai ao banheiro, que depois a gente conversa.
Se pelo menos, eu achasse dólares na privada... ou alguma resposta para a fúria consumista destas crianças.
Tomás é mesmo surpreendente!
ResponderExcluirE esta imagem, então?
Muito bom!
A luz voltará. Eu acredito! "Sou brasileira e não desisto nunca" - rs.