quinta-feira, 17 de junho de 2010

Para ser um bom namorado

Dia desses, sentados em volta da mesa, conversávamos sobre a vida, as relações, o tempo, o cardápio... As crianças em polvorosa usavam o direito à palavra mais que o habitual. Era uma noite de sábado e a tranquilidade de termos o tempo todo juntos fazia com que isso fosse muito bom.

Não sei como chegamos ao assunto, mas ele foi muito deliciado. Tomás decidiu ditar as regras para ser um bom namorado. Com auxílio da Carol, ele postou regras, algumas muito justas, outras muito engraçadas, mas todas, sem exceção, muito pertinentes para quem quer agradar muito.



1 – Deixe-a fazer o que quiser, mas é o que ela quiser mesmo, disse o pequeno com ênfase encarando o meu par estupefato (aprovado com palminhas!);

2 – Nunca fale demais, senão encanta tanto que até enjoa (faz todo o sentido para ambas as partes);

3 – Jamais encontre sua namorada sem tomar banho. Namoradas gostam de namorados cheirosos (alguém discorda?).



Estas foram as três primeiras e as mais marcantes, que mostraram o poder de observação de duas crianças. Depois eles seguiram desfiando um rosário de boas maneiras e gentilezas que encantariam qualquer mulher. Flores, datas importantes, jantares românticos, viagens com toda a família (acham que eles são bobinhos?) e muito mais...



Regras que garantem com certeza um bom título para qualquer namorado. Mas se o sujeito tiver dificuldade em aprender coisas tão simples, eu estou pensando em montar um curso com meus pequenos instrutores. E, nele, vou acrescentar apenas uma regra. Para o amor, não pode haver excessos de fala, de brigas, de desencontros. Mas pode ter excesso sempre de carinho.

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