A vidente disse a ela do novo namorado, de uma ajuda financeira e de uma mudança nos rumos profissionais. As notícias, neste caso, eram boas. Em três mãos de cartas, a dona cartomante tinha dito em detalhes que o que viria era bom. A riqueza de detalhes, que já se confirmavam nos primeiros momentos pós consulta, me deixou impressionada e resolvi saber o quanto era e talvez agendar uma visita ao meu futuro exposto no carteado.
Antes de pegar o telefone da dona cartomante, me veio uma dúvida, logo exposta a colega. “Ela dá notícia ruim também?”. Sim, ela dava notícias não agradáveis também. No caso desta cliente, em tempos remotos, ficou sabendo de uma doença familiar e de problemas na justiça. No final, tudo se resolveu como o previsto pela mágica das cartas. Peguei o telefone e fui embora pensando nos relatos.
E se eu for e as revelações não forem boas? Como diz a propaganda, vai que... vou ser trocada por outra, abandonada pelo filho, desdenhada pela enteada, processada pelos credores, ameaçada pelos vizinhos. E se só sair nas três mãos de jogo cartas de “cruz, credo!”, péssimos agouros ou uma lástima de previsão.
Pensei melhor. Não quero ir à cartomante não. Do jeito que está é uma notícia de cada vez. Meu namorado é o homem da minha vida, meu filho e minha enteada devem mesmo me amar, os credores fazem ameaças singelas via Embratel e os vizinhos nunca interfonaram lá em casa. Depois que eu for lá, vai que...
Luisa, uma vez eu fui. Ela me me disse que eu seria um advogado, não, um juiz famoso, mudaria pro Rio de Janeiro (eu ainda morava em Minas) e que me casaria duas vezes, com duas mulheres loiras. Em qual encarnação será? Nessa não é.
ResponderExcluirSe, e só se...
ResponderExcluirVai que...
Melhor não.
kkk
ResponderExcluirboa!!
Tá certa, amiga! Afinal, não se deve mexer em time que tá ganhando! rs
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