A legislação brasileira muda na rapidez da sua burocracia quando o assunto é família. A novidade mais recente (porém esperada há anos) é a guarda compartilhada, que ainda deve ganhar diversos contornos quando se tornar realidade nas casas de filhos de pais separados ou que não vivem juntos. Acordos serão feitos e filhos serão beneficiados. Não há dúvida de que compartilhar significa dialogar e um diálogo entre seres que, em algum momento tiveram um filho juntos, não pode ser impossível (às vezes, é). Todos sairão ganhando e, em especial, os pais, que na Justiça ainda perdem mais do que ganham na hora de disputar a participação na educação dos filhos.
Esta foi a solução, por enquanto, mais razoável para participar todos os envolvidos na educação de uma criança. Mas e quando uma das partes simplesmente não está nem aí? Não quer registrar? Ou se registra, não quer nem saber? Se dá a pensão, não dá o amor?
Este, para mim, são os casos mais graves. Enquanto pais e avós disputam para ver quem quer ficar mais tempo, me dói conhecer crianças maravilhosas cujos pais e as mães oferecem bem menos do que é possível imaginar.
Já existe na Justiça decisões favoráveis para casos de abandono afetivo. Sim, senhores e senhoras, se você colocou no mundo, é obrigado a colaborar e não é só financeiramente. É obrigado a colocar amor no tempero, a estar presente, a entender e a doar tempo, afeto ou qualquer coisa que uma alma rasa possa dar.
Amor não é compulsório, é construído, mas nunca falta quando há desejo.
Para amar um pequenino não é preciso amar mais o outro que também faz parte desta história, não é preciso nem conviver.
O outro é um adulto, passível de abandono, de queixas, de raiva e de tudo mais. É com ele que devem ser resolvidos estes problemas.
Com os pequenos, é só ajustar os constrangimentos, enfiar a cara e assumir todas as responsabilidades!
Para aqueles que não o fazem, resta a vergonha e, se for necessário, os processos morais pelo que não fizeram.
Esta foi a solução, por enquanto, mais razoável para participar todos os envolvidos na educação de uma criança. Mas e quando uma das partes simplesmente não está nem aí? Não quer registrar? Ou se registra, não quer nem saber? Se dá a pensão, não dá o amor?
Este, para mim, são os casos mais graves. Enquanto pais e avós disputam para ver quem quer ficar mais tempo, me dói conhecer crianças maravilhosas cujos pais e as mães oferecem bem menos do que é possível imaginar.
Já existe na Justiça decisões favoráveis para casos de abandono afetivo. Sim, senhores e senhoras, se você colocou no mundo, é obrigado a colaborar e não é só financeiramente. É obrigado a colocar amor no tempero, a estar presente, a entender e a doar tempo, afeto ou qualquer coisa que uma alma rasa possa dar.
Amor não é compulsório, é construído, mas nunca falta quando há desejo.
Para amar um pequenino não é preciso amar mais o outro que também faz parte desta história, não é preciso nem conviver.
O outro é um adulto, passível de abandono, de queixas, de raiva e de tudo mais. É com ele que devem ser resolvidos estes problemas.
Com os pequenos, é só ajustar os constrangimentos, enfiar a cara e assumir todas as responsabilidades!
Para aqueles que não o fazem, resta a vergonha e, se for necessário, os processos morais pelo que não fizeram.