quinta-feira, 19 de março de 2009

Amiga da mãe é ... tia!!!


Tio e tia têm que ser necessariamente irmão ou irmã da mãe e do pai?
Li que sim. Que devíamos não confundir tanto as relações familiares, que confundíamos as crianças ao chamar a professora de tia ou aquela amiga querida...
Sinceramente, bobagem! Bom é ter muitos tios e tias... Bom é ter muitos sobrinhos e sobrinhas e, de preferência, apadrinhá-los, roubá-los dos seus pais nos finais de semana, fazer estripulias e guardar nos álbuns muitos retratos coloridos de gente fisicamente diferente da gente, mas que a gente conhece cada pedacinho de cor.
Ter um bocado de obrigações e responsabilidades para com eles e estar na lista indubitável dos presentes naquela festinha mais íntima.
Eu adoro ser tia de um bocado de crianças que começou a nascer em 2000, exatamente no dia 6 de março, há nove anos. Que delícia! Aprendi a olhar com outros olhos. Com os olhos que ilustram este post.
Tornei-me tia Luisa bem antes do que a genética irá tomar esta providência. Minha “única” irmã sempre declarou que ficaria no 0 a 0 até 2012 e eu não quis perder tempo.
Já sou tia de uns sete guris e gurias, que vi nascerem, que cresceram por perto e que sei onde se encontram e para onde queremos que eles se destinem.
Sou tia palpiteira demais, mas plantonista para horas de desespero e dúvidas.É verdade que melhorei muito como tia depois de 2003, quando o meu pequeno nasceu. A gente amadurece, percebe que os conselhos não podem ser tão destemidos e que a realidade, bem, a realidade, não se define facilmente.
E sem ser irmã das minhas amigas mais queridas ganhei o direito de usar e abusar deste título e de tê-las como tias do meu filhote.
E, no meio deste turbilhão de incertezas que é o mundo de hoje, elas são as pessoas mais certas para tudo. São amigas, companheiras e torcedoras de finais felizes.
Sem elas, mulheres sozinhas, que muitas vezes têm que pedir para Santo Expedito uma solução possível, não conseguiria sobreviver.
Sou desta rede de amigas tias e te aconselho a ser também...

PS Até julho deste ano ganho mais dois sobrinhos, de uma só leva, e meu coração de tia está apertado demais de tanto amor. Lucas e Lis serão os primeiros gêmeos com quem eu vou conviver, mas, sobretudo, são os primeiros filhos da minha amiga de infância, Carol, que há muito anseia em ser mãe. E isso me torna uma tia insuportavelmente palpiteira e feliz!

3 comentários:

  1. quanta honra... pelos olhos do post, pelos palpites desde o nascimento, pela presença, por vc ser tia do meu filho.

    bjo.

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  2. insuportável, mas imprescindível também!
    beijos!

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