Com certeza é um nome que me agrada, mas não fazia parte da minha lista tríplice de nomes para batizar o meu filho. Porém a sua vocação casamenteira, nos últimos dias, me leva a crer que o nome do santo lhe cairia muito bem.
Já tratei do tema no blog sobre o apelo que a tradicional família de comercial de margarina exerce no meu pequeno. Ele vê em todos os lugares, incluindo os lugares vagos no nosso carro, um bom motivo para expandir a nossa microfamília. “Se você fosse casada, não ia precisar dirigir e eu não ficaria sozinho aqui atrás”, explica. E esta expansão passa pela cerimônia do casamento, que o agrada bastante e está listada como o seu primeiro projeto no mundo adulto. "Quando eu me casar, a festa vai ser bem bonita, com tapete vermelho. E minha noiva vai usar véu. Só que não vai ter barulho não. É festa sem barulho".
De onde vem esta vocação casamenteira? Só Santo Antônio para explicar... Ele só foi a dois casamentos na vida, vive em um mundo de famílias diferentes e únicas e eu nunca disse que este era o projeto da minha vida. Porém o modelo tradicional, carregado de branco e glacê, enche seus olhos de romantismo.
- Mãe, por que você não é igual à suas amigas?
- Como assim?
- Por que você não é casada, que nem as tias x, y e z?
- Ah, filho porque eu sou igual às tias m, n e c?
- Mas a tia m já foi casada, a tia n não tem filhos e a tia c é viúva (estado civil inventado por ele).
- Filho, mas o que importa é que elas são felizes, do jeito delas, e eu sou feliz assim.
(Pausa para reflexão).
- Filho, por que você quer tanto que eu me case?
- Porque você ia ter outra pessoa para se preocupar e ia ficar menos preocupada comigo.
Santo Antônio explica e Freud também. Preciso diminuir a carga com o pequeno, abrir meus horizontes e me preocupar com outras pessoas, além dele. Enquanto isso, na Sala de Justiça, ele se reúne com os primos tortos e prepara altos planos para ver casadas a mãe e as tias. E a gente segue rindo e pensando que os filhos são o que são, bem longe do imaginado, bem perto do possível: únicos, diferentes e muito especiais.
Amando a humanidade
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Acho que ser homem, pai, marido, adulto do sexo masculino já foi mais
fácil, mas não tinha graça. Confinados em seus clubes, escritórios, saunas,
bordéis,...
Há 10 anos
essas crianças nos surpeendem com cada uma, neh?
ResponderExcluira resposta do tomás foi sensacional: 'pra vc se preocupar menos om ele'!
o que ele não sabe, é que nada nessa vida nos faz nos preocupar menos com eles(os filhos). tenho marido, mas sem sombra de dúvidas, meu foco maior e principal é e sempre será a manuela.
é amor de mãe, não tem jeito....
bjks
Eu sou a tia "viúva", segundo o Tomás, caros internautas leitores deste blog (rs). Tomás me tomou o marido antes mesmo de eu tê-lo....
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