terça-feira, 24 de março de 2009

Me lembro do dia em que peguei o exame de gravidez positivo em minhas mãos. O papel mais importante da minha vida e eu não conseguia ler. Não que eu não tenha aberto. Sou mais curiosa do que medrosa. É que na hora não entendia os sinais de ≤ e ≥. Precisei de ajuda. O duro foi explicar para uma amiga o símbolo e o que dizia o exame por telefone. Consegui, alguns minutos depois, compreender que era positivo e que seria mãe. Fiz uma longa viagem de carro, seguida de uma viagem na minha mente de incertezas sobre aquela chegada. Alguém, bem pequenino, chegara na minha vida naquele instante e estava instalado dentro de mim.
Esta história vem na minha cabeça agora que outra amiga ficou sabendo que alguém mais vai chegar na sua família. Uma destas tradicionais famílias que, de forma planejada, terá o seu segundo filho e, nem por isso, não vive as incertezas e os medos que uma nova vida geram. Mas, por estarem esperando, podem comemorar de imediato, porque foram abençoados em seus desejos e vão ganhar um filho, um irmão, que reforça os laços entre eles e os torna ainda mais uma família. É por isso que o sinal usado, em exames positivos, é o ≥, porque os sentimentos, as emoções, as expectativas, tudo fica realmente maior... Se eu soubesse disso há 5 anos atrás, teria poupado dúvida.

2 comentários:

  1. às vezes tenho dificuldade de comentar aqui. me embolo com os passos... tinha comentado e não apareceu. tento de novo:

    tudo fica maior, cresce, cresce... nossos filhos crescem na proporção do nosso amor: rápido! tto q às vezes fica difícil perceber qto...

    engraçado como a gente fica um pouco grávido com os amigos...

    bjo!

    Deire.

    ResponderExcluir
  2. só mais uma coisa: podíamos sugerir aos laboratórios que os exames de gravidez viessem assim:

    sim, você será mãe.
    não, você não ser mãe. não agora.

    aí vinha aqueles ttos de números lá pra o médico entender... risos.

    tb percorri um longo caminho de carro qdo peguei o meu. no banco do carona da Lu. e foi uma longa noite, aquela...

    ResponderExcluir